CADÊ NOSSOS ROYALTIES?

A mais ou menos 3 anos reproduzi a matéria abaixo, mas os "frutos" que essa reportagem rendeu, infelizmente não foram "saboreados" pela população cabista. "A OGX de Eike Batista, empresa brasileira de petróleo, com uma equipe em sua maioria de técnicos experientes que saíram ou se aposentaram da PETROBRÁS, fez apostas audaciosas e acabou tendo sorte. No sul da Bacia de Campos, a cerca de 60 quilômetros de arraial do cabo, a companhia adquiriu 7 blocos na 9ª Rodada de Licitações da ANP. Área essa considerada como "patinho feio" com possibilidade de abrigar apenas petróleo pesado, de pouco valor comercial e com volumes que não compensariam o investimento. Com a perfuração do 1º poço (quase ao lado de outros campos de óleo pesado - Peregrino, Polvo, Papa Terra e Maromba) confirmou-se a existência de várias camadas de óleo relativamente leve (24 a 28°API - numa escala de leve até 31.1° médio entre 22.3 e 31.1°PI e pesado menor que 22.3°PI - o óleo de Tupi, por exemplo, é de 28°API, considerado o de melhor qualidade comercial do que a média nacional e mais fácil de refinar). O anúncio, apesar de festejado, gerou um incrédulo "teste de São Tomé" para acreditar, acontece que esse teste já ocorreu, pois em uma das plataformas, queimou-se o equivalente a US$ 300.000,00 em óleo por 36 horas ininterruptas, considerado um teste de longa duração. Por conta desse achado a OSX (também do Eike) está adaptando em Cingapura e arrendará a embarcação FPSO OSX-1 para operação desses poços da Bacia de Campos, gerando já do meado do 1º semestre de 2011 para o 2º semestre do mesmo ano 20.000 barris diários de óleo e gás, pulando para 730.000 barris em 2015 e 1.380.000 barris 2019." George Vidor, Jornal O Globo de segunda - feira, 15 de novembro de 2010. (Essa matéria me foi sinalizada pelo amigo Wilton Vieira)